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II Congresso Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CongrePICS)

  • Madel T. Luz
  • 15 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

O segundo Congresso Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CongrePICS) e IV Encontro Nordestino de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICSNE) são um acontecimento histórico do ponto de vista institucional e do conhecimento em saúde, tanto em plano nacional como continental, devendo ser saudados com alegria.

Apesar da inegável extensão e propagação recente das PICS creio que o conhecimento dessas práticas e saberes – ao menos em profundidade – apenas começa. Suas similaridades, conexões, distinções, especificidades e complementaridade necessitam de aprofundamento, através de estudos interdisciplinares qualitativos, quantitativos, participativos, realizados preferencialmente em sistema de redes, compartilhados e difundidos entre todos os praticantes. Assim, o presente CongrePICS e PICSNE são uma excelente oportunidade para esta difusão, assim como para um reflexão coletiva e solidária sobre as aplicações possíveis das inúmeras PICS.

A existência – e sua tenaz persistência – de sistemas médicos complexos ocidentais ou orientais, de medicinas e práticas cotidianas de cuidado derivadas de culturas autóctones, presentes tanto no Brasil, na América Latina como um todo e demais continentes do planeta, nos leva a refletir sobre a legitimidade social das mesmas, autenticada pela adesão às PICS de camada significativa da população. Mas nos leva também a refletir e pesquisar sobre sua debatida/controversa eficácia e efetividade, em termos de paradigma válido para a saúde pública, em termos de cuidado individual, grupal, e mesmo coletivo.

Estudos avaliativos sobre esses temas são urgentes e estratégicos, garantindo legitimação paradigmática e validação de intervenção propositiva das PICS na oferta de respostas às necessidades de saúde da população. Tais respostas podem dar-se tanto no campo da atenção primária, destinada à população mais exposta ao risco de adoecimento num período de crise como o que vivemos, como da oferta do cuidado em nível secundário, e mesmo terciário nos serviços públicos de saúde, aos mais diversos grupos sociais fragilizados, atingidos por doenças individuais ou grupais.

Em outras palavras, num modelo de saúde em que o adoecimento possa ser tratado em termos de cuidado, e o cuidado dispensado pelos profissionais das PICS possa ser por eles acompanhado e avaliado rigorosamente. O II CongrePICS e IV PICSNE são uma ocasião para aprofundar também este tema desafiador.

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